
O Conselho Tutelar, Ministério Público, Polícia Civil e Justiça tinham conhecimento da situação de família em cárcere privado, em Sorocaba, na zona oeste do Rio de Janeiro, há pelo menos dois anos. No entanto, apenas ontem (28), policiais militares liberaram a mulher e os dois filhos adolescentes da situação de privação de liberdade em sua própria casa, no bairro de Guaratiba.
A informação é da Agência Brasil, e foi recebida através de uma conselheira do Conselho Tutelar, que revela que o órgão estava ciente da situação da família há dois anos. Logo em seguida, fez um registro de ocorrência numa delegacia, comunicou ao Ministério Público (MPRJ) e apresentou uma representação junto à Vara da Infância e da Juventude.
De acordo com o MPRJ, o Conselho Tutelar informou à Promotoria da Infância e Juventude que havia tomado as medidas pertinentes e informado o caso às polícias militar e civil. Além disso, teria informado que toda rede de proteção do município sabia do pedido à Justiça para ações de proteção das vítimas. O juiz Sérgio Luiz Ribeiro de Souza, da 4ª Vara da Infância, da Juventude e do Idoso da Capital, esclarece que, no ano de 2020, o Conselho Tutelar de Guaratiba encaminhou notícia de fato ao cartório do juizado, com sugestão de busca e apreensão de adolescente.
Mãe e dois filhos viviam em situação de cárcere privado por 17 anos, e foram libertados pela Polícia Militar (PM) na quinta-feira (28), após uma denúncia anônima. As vítimas estavam em estado de subnutrição, e viviam em condições extremamente insalubres. Os filhos, de 17 e 19 anos, que estavam amarrados. Eles foram socorridos por uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) que os encaminharam ao Hospital Municipal Rocha Faria.
Segundo a PM, o suspeito de ter mantido a família presa é o pai dos jovens, que foi detido. A Secretaria Municipal de Saúde informou que a mulher e os jovens apresentam quadro de desidratação e desnutrição grave, mas que, no momento, estão estabilizados, recebendo todos os cuidados clínicos necessários, além do acompanhamento dos serviços social e de saúde mental.
Texto: Victor Ferreira
Boa tarde. Muito interativo esse programa,sobre o tema abordada hoje. Abuso religioso são situações que vivemos todo o dias mais uma vez persiste omiçao do silenciar.passa o contato da advogada Renata por gentileza
Boa tarde, Erci. Obrigado pelo contato e pelo feedback. Você pode contatá-la através do Instagram, pelo @rpallottini. Um abraço.